- A recíproca é verdadeira!
Respondi há Helena. Virei as costas há eles e segui até meu clã. Para enfrentar a fúria de Úrsula que eu sabia que enfrentaria. Valentina me encarava com um sorriso no rosto e os olhos cheios de dúvidas, Úrsula me olhava com ira aparente no olhar.
- Jimena Solano, tire esses pensamentos da cabeça agora!
- Que pensamentos?
Perguntei inocentemente.
- Você sabe quais são! Não quero nem vê-los Jimena.
- Então pare de invadir meus pensamentos!
- Jimena... Espero que...
Eu á interrompi.
- São só pensamentos Úrsula... Até onde sei, pensamentos não são concretos!
- Ok... Vamos acalmar os ânimos...
Disse Valentina. Úrsula suspirou.
- Tudo bem Jimena... Desculpe-me, talvez eu só esteja tirando conclusões precipitadas.
- É, você realmente está tirando conclusões bastante precipitadas... Você não é minha mãe.
- Não sou sua mãe, mas sou mais velha do que você, então me deve respeito.
- Você tem vinte e um anos... Acha que cinco anos fazem muita diferença?
Eu a desafiei. Valentina ficou calada apenas nos ouvindo.
- Sim, eu acho!
Ela respondeu.
- Pois acha errado! E, por favor, me dê privacidade! Boa festa... Úrsula!
Virei as costas para ela e pude ouvir passinhos atrás de mim.
- Não vai ficar na festa Tina?
- Não, eu vou com você Jimena!
Eu sabia que Valentina só estava curiosa. Ao sair do salão de festa, pude ver os olhos de alguns dos toreador em cima de mim. Pude ouvir nitidamente quando uma voz que parecia ser a de Lorena disse “Sombra...” seguido de uma gargalhada. Saí do salão de festas rapidamente e fui em direção aos elevadores para poder ir para o andar de meu quarto, Valentina, é claro, estava logo atrás de mim.
- Tina, pode ficar na festa se você quiser.
- Há! Você acha que vou preferir ficar na festa do que ouvir o que você tem a dizer?
- E o que diz a você que vou contar alguma coisa?
- Você não tem escolha... Desembucha!
- Não tem nada para você saber Tina! O que aconteceu foi o que você viu, eu conversei com ele e depois dancei com ele!
- Não estou falando disso, estou falando nos seus pensamentos.
- Não estou pensando nada de errado.
- Bom, para a “mamãe Úrsula” – Ela disse fazendo aspas com os dedos – ter ficado tão brava você deve ter pensado algo bastante... Comprometedor não?
Ela disse com tom de humor na voz.
- Bom, eu só estava pensando que ele é um homem muito simpático... Só isso!
Valentina olhou-me com malícia.
- Ah Jimena! Eu vi o jeito como vocês dançaram, além de tudo tango já é uma dança afrodisíaca por natureza... Admita, você estava pensando em sexo selvagem com Theo não estava? Por isso Úrsula estava tão brava não é?
Tenho certeza absoluta que se minha natureza permitisse eu teria corado completamente.
- Parabéns Valentia, graças á suas palavras desconcertantes eu quero enfiar minha cabeça em um buraco!
Valentina gargalhou abertamente com minhas palavras.
- É natural pensar nessas coisas um dia Jimena! E sabe que se quiser conselhos é só perguntar para mim, sabe que sou como uma irmã mais velha e farei o que for preciso para seu bem estar... Agora, admita! Conte-me tu...
- Valentina! Você sempre fala de mais... Por favor, não quero falar sobre isso!
Eu disse interrompendo ela.
- Tudo bem Jimena, nem precisa falar nada, só pelo modo como você ficou desconfortável com minha pergunta já sei o que você pensou...
- Nossa, como você descobriu?
Perguntei ironicamente.
- Não descobri... Só confirmei o que já sabia!
Saímos do elevador e andamos pelo corredor em cilêncio. Chegamos na porta de meu quarto.
- Valentina... Você pode voltar para a festa agora.
Disse-lhe sem nem conseguir olhar para seu rosto.
- Mas temos mais o que conversar!
Respondeu ela com entusiasmo. Abri a porta de meu quarto e esperei que Valentina entrasse.
- O que mais quer saber Tina?
Tina olhou-me com cautela e começou a falar.
- O único problema de tudo isso é que você sentiu isso por alguém que não é membro do nosso clã.
- Valentina! Pensamentos não são concretos! Você está parecendo a Úrsula falando!
Comecei a empurrá-la para fora, era fácil empurrar o metro e cinqüenta e cinco de Valentina, ela se debatia como um ratinho.
- Jimena, eu só quero conversar, eu entendo você!
- Não quero ouvir mais nada Valentina, não voltarei á festa, até amanhã!
Eu disse enquanto a colocava para fora de meu quarto e trancava a porta. Assim que sentei em minha cama meu celular tocou, pequei o celular e pude ver que era Valentina que estava ligando. Pensei em desligar o celular, mas apertei no botão verde e o levei até meu ouvido.
- O que é Valentina?
- Você está muito encrencada, muito encrencada! Estou furiosa com você Jimena. Como pode me empurrar para fora de seu quarto? A sua única vantagem são os seus vinte e dois centímetros a mais que os meus. Não procure por mim amanha! Tchau!
Foram as palavras de Valentina antes de desligar o celular. A idéia de ficar um dia todo sem ver Valentina parecia ótima, não que eu não gostasse dela, mas minha mente precisava de descanso. Olhei para o relógio e arfei quando vi que ainda eram nove da noite. O que eu ficaria fazendo ali até ás seis da tarde do outro dia? Certa de que Valentina não estaria na porta de meu quarto quando saísse, resolvi sair para dar uma volta pelo condomínio. Andei sozinha pelos corredores vazios, descendo as escadas até chegar a um pátio central que havia no condomínio. O lindo lugar estava iluminado somente pela luz da lua, era lindo ter um lugar á céu aberto entre um paredão em círculo. Ali tinham bancos dispersos em diversos lugares do pátio. Sentei em um deles e fiquei ali, desfrutando do tempo sem o “blá blá blá” de Valentina. Estava tão compenetrada em meus pensamentos e memórias que não podia perceber nada á minha volta, mas pude sentir quando algo caiu em meu colo. Meus pensamentos foram arrancados de mim e olhei rápido para meu colo. Ali estava uma rosa vermelha em impecável condição, olhei para a frente para ver de onde ela havia vindo, ali estava Theo.
- Olá menina sem sombra!
Disse ele sorrindo.
- Theo! Obrigada pela rosa!
- Uma rosa para uma rosa!
Disse ele. Eu apenas sorri.
- Mas e então me diga... Onde está sua sombra?
- Ela está brava comigo e não quer mais me ver.
Ele fingiu uma expressão de terror.
- Sua sombra está brava com você? Mas como isso pôde acontecer?
- Eu a arrastei para fora do meu quarto, e ela ficou brava por isso.
Eu disse despreocupadamente.
- Nossa, como alguém pode ficar bravo só por ser arrastado e expulso?
Disse ele com tom humorado na voz.
- Você está sendo irônico, não está?
- É, na verdade estou.
Eu sorri novamente.
- É realmente uma pena que ela não esteja aqui com você... Agora vou ser obrigado a lhe fazer companhia.
Disse ele sentando-se ao meu lado.
- Bom, não vai me arrastar daqui, vai?
- Mesmo que eu quisesse não conseguiria, você tem quase dois metros de altura!
Eu respondi sorrindo. Ele sorriu também.
- E onde está seu acompanhante?
Perguntou ele, olhando para baixo.
- Não tenho um acompanhante.
Ele olhou para mim.
- Como é possível? Pelo menos metade dos Ventrue está de olho em você. Tenho que ressaltar que o que mais baba é aquele que parece um integrante dessas bandas de rapazes que dançam e cantam músicas sem sentido.
- Alexander?
Perguntei.
- É, este mesmo, o rapaz de cabelos louros lambidos para traz.
Nós dois rimos por um momento.
- Mas me diga, você realmente nunca se interessou por nenhum deles?
Perguntou ele, curioso.
- Não, afinal, além de Alexander, nunca reparei alguém que mostrasse interesse.
- Ou você nunca quis reparar nisso... Porque uma coisa eu lhe garanto... Há muitos corvos interessados em você, eles adoram a idéia de você ter apenas dezesseis anos e ser cheia de atrativos.
- Obrigada.
- Não precisa agradecer Jimena, não falo mais que a verdade.
- Por que não está na festa?
Perguntei.
- Porque talvez a festa aconteça em outro lugar.
Resmungou ele.
- O que disse?
- Nada!
Respondeu ele de imediato.
- Já esteve apaixonada Jimena?
Por que ele fazia essas perguntas sem sentido?
- Não. Nunca estive.
- Sabe, eu estou apaixonado no momento.
- Ah...
De novo, eu não tinha o que responder.
- Você sabe que os toreador na maioria das vezes, agem por impulso, e na maioria das vezes tudo o que fazem, é por paixão?
- Sim, já ouvi falar nisso.
Respondi.
- E sabe também que alguém apaixonado não respeita regras, não é?
- Aonde quer chegar?
Perguntei.
- Se você estivesse apaixonada por alguém... Você estaria disposta a quebrar regras?
- Tenho muito medo de nunca encontrar alguém por quem eu me apaixone de verdade... Então, o dia que eu encontrar, vou estar disposta a qualquer coisa para ficar com a pessoa.
- Sério?
Perguntou ele.
- Se não fosse eu não estaria falando.
Revidei.
- A maioria dos Ventrue é assim?
Perguntou ele. Antes que eu pudesse responder, ele mesmo respondeu.
- Bom, não sei se Valentina quebraria alguma regra por paixão, mas ele é bem grudenta.
- Theo... Qual é seu problema com a Tina? Ela só é... Super protetora...?
Aquilo soou mais como uma pergunta do que como resposta. Theo e eu sorrimos.
- Tudo bem, vou parar de pegar no pé dela... Afinal, quem negaria a chance de estar ao seu lado constantemente?
Disse ele. Eu não respondi. Ficamos por alguns minutos em cilêncio.
- E então... Gostou da rosa que lhe dei?
- Claro, sempre gosto de rosas!
Respondi sorrindo. Resolvi eu puxar um assunto agora.
- Posso lhe perguntar algo?
- O que quiser.
Respondeu ele.
- Por quem está apaixonado?
Ele sorriu com ele mesmo.
- Você descobrirá.
Disse ele. Nós sorrimos. Theo tirou uma mecha de cabelo que o vento havia deixado no meu rosto. Neste momento ouvimos alguém se aproximar. Congelei na mesma hora.
- Os melhores dançarinos da noite!
Disse Lorena com um imenso e simpático sorriso estampado no rosto. Quando vi que era ela que estava ali, por algum motivo senti um alívio.
- Olá Lorena!
Disse Theo sorrindo. Lorena olhava-me sorrindo.
- Eu disse para Theo que você iria gostar da rosa!
Todos nós sorrimos.
- Ah... Não era para contar Lorena!
Disse Theo sorrindo.
- Do mesmo jeito que disse para ele que você ia gostar da...
- Tudo bem, vamos mudar de assunto!
Disse Theo interrompendo Lorena.
- Que eu ia gostar de que?
Perguntei. Theo e Lorena olharam-se.
- Da dança, que você iria gostar da dança!
Respondeu Lorena.
- É, da dança.
Concordou Theo.
- Bom... Direi á Helena e há Hugo que você não voltara a festa... Certo?
Disse Lorena com humor em sua voz.
- Tudo bem Lorena.
Respondeu Theo.
- Então voltarei há festa... Só vim dar-lhes um olá! Até logo Jimena!
- Até logo Lorena.
- Nos vemos essa semana?
Perguntou ela.
- Claro!
Respondi.
- Ótimo!
Disse Lorena enquanto acenava e voltava para dentro.
- Adorei Lorena Theo... Ela é tão afetuosa!
Theo sorriu.
- Ás vezes até de mais.
Respondeu. Olhando para o céu, pude perceber que as estrelas estavam mais brilhantes ainda sem as nuvens que as estavam cobrindo. Sempre fiquei tão concentrada quando olhava as estrelas, que não podia perceber nada há minha volta.
- Jimena...
Theo chamou depois de alguns minutos. Quando voltei á realidade e olhei para o lado, o rosto de Theo estava próximo ao meu.
- O que é?
Perguntei quase num sussurro. Ele, sem nada responder, beijou meus lábios de forma tão vigorosa que poderia fazer meu coração acelerar se ele batesse. Sem pensar duas vezes retribuí seu beijo com a mesma intensidade com que ele me beijava. A terra pareceu tremer, meu corpo recebia ondas que pareciam choques elétricos, nunca pensei que isso pudesse acontecer com alguém cujo coração não bate, mas eu sentia-me totalmente sem fôlego. Parei de beijá-lo, aquilo não poderia estar acontecendo.
- Theo, nós não podemos fazer isso.
Ele pareceu confuso.
- Porque não?
- Você quer ser morto?
Perguntei de forma desgostosa.
- Não foi você que disse que quebraria regras estando apaixonada?
Desviei o olhar de seu rosto.
- E porque acha que estou apaixonada?
Perguntei levantando-me. Ele levantou também.
- E se eu fizer com que você se apaixone?
- Eu tenho que ir Theo!
Peguei a rosa que estava sobre o banco, virei às costas e fui em direção aos elevadores. Cheguei ao andar do meu quarto e entrei o mais rápido que pude. Estava confusa, parecia que o chão ainda tremia sob meus pés, parecia que um buraco que faltava em mim estava se fechando aos poucos. Eu não conseguia ficar ali sem saber o que estava sentindo, deixei a rosa que havia ganhado em cima de minha cama e resolvi voltar ao pátio para falar com Theo novamente, ao chegar ali vi que ele já havia ido embora. Resolvi procurar ele na festa, talvez ele estivesse lá. Cheguei á festa e passei o mais longe possível de meu clã. Resolvi ir direto aos Toreador, que, de novo receberam-me com sorrisos.
- Olá querida, está procurando Theo? Ele não está aqui Jimena.
Disse Helena quase sussurrando.
- Jimena! Eu posso levar-te onde ele esta!
Disse Lorena empolgada.
- Se não for incomodo...
- Claro que não! Venha Jimena, eu levo você!
Disse Lorena pegando em minha mão e levando-me para fora da festa novamente.
- Então... Onde ele está Lorena?
Lorena ainda me puxando pela mão caminhava rapidamente.
- Ele está no quarto...
Parei de andar no meio do corredor. Lorena me puxou novamente praticamente forçando-me a andar.
- Ele não sabe que estou te levando até o quarto dele!
Disse ela rapidamente. Andamos por alguns corredores, claros e longos, e chegamos á última porta de um deles. Lorena bateu na porta.
- Tchau Jimena!
- Não, Lorena... Espera.
Antes que eu pudesse acabar a frase ela já havia partido. Segundos depois Theo abriu a porta. Nervosa, entrei em seu quarto antes que ele pudesse falar algo.
- Quer entrar?
Perguntou ele com humor. Esperei que ele fechasse a porta e viesse até mim, ele parou em minha frente. Sem pensar duas vezes, eu o beijei intensamente. Depois de uns segundos parei de beijá-lo.
- Jimena, você espera que eu fique empolgado, e depois para? Isso é maldade.
Disse ele sorrindo.
- Theo... Como é estar apaixonado?
- Você sente como se o chão fosse abrir sob seus pés, você sente-se completamente bem ao lado de determinada pessoa. Você deixa de ver sentido em tudo, como também pode começar a ver sentido nas coisas.
Fiquei calada tentando encaixar as informações em minha cabeça.
- O que houve? Sentindo algum dos sintomas?
Perguntou ele, aproximando-se de mim. Ele me beijou novamente, desta vez com mais intensidade do que antes, ele entrelaçou os dedos em meus cabelos e manteve meu corpo colado ao seu, beijava-me atrevidamente, dando pequenas mordidas em meus lábios.
- Theo, nós... Nós não podemos fazer isso.
- Por que não? Por causa de uma facção controladora e hipócrita?
Perguntou ele, com tom de revolta em sua voz.
- Eu queria, eu juro que queria poder fazer algo.
- Então faça... Podemos fazer isso juntos.
- Não Theo... É melhor não. Vá embora, por favor!
Theo aproximou-se de mim, tirou os cabelos de meu pescoço e encostou os lábios na pequena cicatriz que eu tinha... Neste momento pude sentir uma descarga elétrica passar por meu corpo.
- Você realmente quer que eu vá?
Sussurrou ele em meu ouvido.
- Não...
Respondi rapidamente.
- E... Mesmo que quisesse que eu fosse, eu não iria, estou em meu quarto... Lembra?
Nós sorrimos.
- Bom, eu quero voltar há meu quarto agora.
- Quer que eu a leve até lá?
- E se alguém nos vir?
- Todos estão na festa Jimena.
Simplesmente assenti, indo em direção á porta e abrindo-a. Andamos quietos pelo corredor, as o silêncio não durou muito.
- Não quer voltar para a festa?
Perguntou ele.
- Não... Se eu voltar terei de ficar com meu clã, e... Isto não me parece uma opção agradável.
- Você pode ficar conosco se quiser.
- Você diz, com os Toreador?
- Claro... Com quem mais?
- Uma Ventrue entre vocês... Não sei como puderam ser tão afetuosos comigo.
Theo suspirou e sacudiu a cabeça.
- Eles gostaram mesmo de você Jimena.
Andamos mais um tempo em silencio e logo já estava-mos chegando á meu quarto. Abri a porte e logo depois que entrei Theo entrou, pude perceber que ele trancou a porta depois que a fechou.
- Quer companhia?
Perguntou ele, pude sentir sua respiração em minha nuca.
- Se quiser me fazer companhia...
Respondi maliciosamente. Como eu poderia estar fazendo algo tão impulsivamente, com alguém que eu mal conhecia, e que mal me conhecia também? Ele contornou meus ombros com as mãos, desceu por meus braços até chegar em meus pulsos... Ele segurou meus pulsos e puxou-me para traz, juntando nossos corpos como se fosse um.
- Esperei por isso desde a primeira vez que á vi.
Sussurrou em meu ouvido, levando seus lábios ao meu pescoço e intercalando beijos e leves mordidas. Ele virou-me de frente para ele, beijando agora meus lábios. Suas mãos viajaram até acharem os pequenos botões nas costas de meu vestido, ele abriu botão por botão enquanto beijava meu pescoço novamente, de novo, meu corpo parecia estar recebendo uma descarga elétrica de duzentos volts. Meu vestido caiu envolvendo meus tornozelos... Theo observou meu corpo nu enquanto suas mãos viajavam em minhas curvas perfeitas. Ele tirou seu blazer preto, e logo depois sua camisa, seu corpo era escultural, os músculos eram evidentes, não exagerados, mas com certeza bastante forte. Ao erguer a mão direita para tirar uma mecha de cabelo que caía em meu rosto, pude perceber que na parte de dentro de seu antebraço, havia um crucifixo preto com detalhes em vermelho tatuado. Ele colocou a mão em meu peito e empurro-me para traz, parei quando minhas pernas encostaram-se em minha cama, ele fez com que eu me deitasse, e inclinou-se sobre mim, beijando de meu umbigo á minha boca. Ele pegou a rosa que estava em cima da cama e á colocou em meu peito.
- Ela completa você, você parece não ser real. É a coisa mais linda que já vi em toda minha eternidade, nunca haverá ninguém igual.
- Theo...
Antes que eu conseguisse terminar de dizer deu nome ele cobriu meus lábios com sua mão.
- Não diga nada... Minha criança... Agora você é minha, custe o que custar, nada me fará te deixar.
Theo pegou-me pela cintura e fez com que eu deslizasse mais para traz. Nossa química era tão grande que parecíamos nos conhecer á anos.
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