Quando mais se reclama uma melhora no "Fantástico", se assiste, como no programa do último domingo (22), uma matéria como a do quadro "Menina Fantástica", que ficou por mais de 15 minutos no ar.Nada justificaria tanto tempo em nenhuma revista eletrônica do mundo, a não ser que exista um compromisso comercial por trás.
E o grande humorista, ou a grande surpresa que seria revelada no final de semana? É com ele, o francês Rémi Gaillard, que querem combater a subida do "Pânico na TV"? Então tá.
Território livre
Na Globo, o "Fantástico" possui carta branca para testar novos quadros. Não existe, portanto, um período definido, uma programação, para que os lançamentos ocorram.
A prioridade é buscar alternativas para que o Ibope do programa possa se distanciar dos concorrentes.
Se está no caminho certo, aí já é outra questão. Parece que não.
1 comentários:
Na verdade o Pânico copiou justamente Rémi Gaillard. O cara é um gênio, não tem como negar. É sucesso na internet há anos. O quadro do Pânico "O impostor", por exemplo, é copiado dele.
O problema é o Fantástico tentar entrar (mesmo que de leve) em um território que não o pertence: o do humor.
Tentar colocar apresentadores engraçadinhos (por favor, alguém manda o Tadeu Schmidt de volta pro Globo Esporte?) ou quadros com humoristas, ou mini-séries engraçadinhas. Trocaram diretores? Trocaram produtores? Se sim, por favor, os tragam de volta!
Tentar introduzir humor para competir com o Pânico foi o que acabou com o Fantástico. Eu gostava do Fantástico pelo que era antes.
Eu gostei até do Pânico no começo de 2009, os quadros novos eram realmente bons e por algumas semanas eu troquei o Fantástico pelo programa humorístico "carro-chefe" da RedeTV. Mas o Pânico não tinha fibra para se segurar por tanto tempo e continuar bom. O programa ficou chato, previsível, forçado e repetitivo.
Voltei pro Fantástico, e pasmem, estavam cada vez mais descaracterizados por tentar combater com o Pânico.
Agora, domingo de noite, sem Pânico ou Fantástico, a internet soa bem mais atrativa.
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