A Rede Record voltou a atacar a Globo por veicular reportagens sobre irregularidades na Igreja Universal do Reino de Deus. A emissora de Edir Macedo acusou a Globo de “manipular e deturpar” uma entrevista feita pelo repórter César Tralli com o promotor Adam Kaufman, sobre a investigação norte-americana em que a Igreja é alvo, por suposto uso de doações de fiéis na compra de empresas de comunicação.
A reportagem, de mais de 12 minutos, diz que a entrevista foi gravada há mais de um mês, quando Kaufman esteve no Brasil. A conversa, exibida na íntegra na TV a cabo, foi manipulada, como acusa a Record, ao ser transmitida no Jornal Nacional, na última quinta-feira (12/11).
A conversa com o promotorDurante a entrevista, Tralli perguntou ao promotor se ele tinha conhecimento das acusações contra a Universal. Kaufman respondeu apenas que o caso parecia grave, mas que preferia não comentar uma investigação em andamento.
O repórter também questionou se Kaufman já teve que investigar alguma igreja por lavagem de dinheiro. O promotor respondeu que não conseguia se lembrar de nenhum caso envolvendo igrejas, apenas obras de caridade e entidades que usaram dinheiro de doações para compra de bens materiais sem qualquer relação com a caridade.
“Na versão dessa semana, a tradução foi bem diferente”, diz a Record. No trecho da entrevista exibida no Jornal Nacional, Tralli diz que o promotor já apurou investigações contra igrejas e emenda: “há caso de igrejas que arrecadam doações de fiéis e depois usam esse dinheiro para financiar TVs, carros, um estilo de vida pessoal que nada tem a ver com caridade...”, ao traduzir a fala do promotor.
A reportagem, de mais de 12 minutos, diz que a entrevista foi gravada há mais de um mês, quando Kaufman esteve no Brasil. A conversa, exibida na íntegra na TV a cabo, foi manipulada, como acusa a Record, ao ser transmitida no Jornal Nacional, na última quinta-feira (12/11).
A conversa com o promotorDurante a entrevista, Tralli perguntou ao promotor se ele tinha conhecimento das acusações contra a Universal. Kaufman respondeu apenas que o caso parecia grave, mas que preferia não comentar uma investigação em andamento.
O repórter também questionou se Kaufman já teve que investigar alguma igreja por lavagem de dinheiro. O promotor respondeu que não conseguia se lembrar de nenhum caso envolvendo igrejas, apenas obras de caridade e entidades que usaram dinheiro de doações para compra de bens materiais sem qualquer relação com a caridade.
“Na versão dessa semana, a tradução foi bem diferente”, diz a Record. No trecho da entrevista exibida no Jornal Nacional, Tralli diz que o promotor já apurou investigações contra igrejas e emenda: “há caso de igrejas que arrecadam doações de fiéis e depois usam esse dinheiro para financiar TVs, carros, um estilo de vida pessoal que nada tem a ver com caridade...”, ao traduzir a fala do promotor.
A Record rebate e acusa a emissora concorrente de alterar as versões da tradução. “A Globo manipula a notícia ao encaixar na reportagem uma entrevista gravada há mais de um mês. Pior ainda, induz o telespectador a acreditar que o promotor americano comentou a investigação contra Edir Macedo, o que na verdade ele não o fez. Uma aula sobre como não fazer jornalismo”, declarou a reportagem.
Outros ataques
A Record também lembrou a denúncia contra a Globo feita em dezembro de 2006, pela então governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Mateus Garotinho, que acusou a emissora de Roberto Marinho de anter um esquema de envio ilegal de dinheiro para o exterior, paraum paraíso fiscal em Bahamas, denúncia ainda não apurada.
A emissora de Edir Macedo também citou o caso da entrevista do ex-pastor da Universal Gustavo Alves da Rocha à revista Época, na qual o ex-fiel acusava a Igreja de extorquir dinheiro de seus seguidores. Para tentar rebater a reportagem, a Record entrevistou a ex- mulher e ex-sogra de Gustavo, que disseram que o pastor recebeu dinheiro para dar a entrevista à Época.
Para finalizar, a Record provoca, e questiona se os “ataques” não estariam relacionados ao crescimento da emissora de Edir Macedo, por deter os direitos exclusivos da transmissão dos Jogos de Inverno em 2010, 2015 e da Olimpíada de 2012, entre outros pontos, como o avanço da audiência.
Acusações contra a Universal
A emissora de Edir Macedo também citou o caso da entrevista do ex-pastor da Universal Gustavo Alves da Rocha à revista Época, na qual o ex-fiel acusava a Igreja de extorquir dinheiro de seus seguidores. Para tentar rebater a reportagem, a Record entrevistou a ex- mulher e ex-sogra de Gustavo, que disseram que o pastor recebeu dinheiro para dar a entrevista à Época.
Para finalizar, a Record provoca, e questiona se os “ataques” não estariam relacionados ao crescimento da emissora de Edir Macedo, por deter os direitos exclusivos da transmissão dos Jogos de Inverno em 2010, 2015 e da Olimpíada de 2012, entre outros pontos, como o avanço da audiência.
Acusações contra a Universal
Desde agosto desse ano, a Igreja Universal, passa por uma investigação, a pedido do Ministério Público de São Paulo, para apurar se o dinheiro arrecado com o dizimo dos fiéis foi mesmo usado na compra de bens pessoais de Edir Macedo, além de empresas de comunicação, como acusa a promotoria paulista.
A pedido do Ministério Público, promotores norte-americanos investigam dezenas de contas bancárias nos Estados Unidos ligadas ao bispo Edir Macedo, para apurar se o dinheiro do bispo foi usado para adquirir a Rede Record e outras empresas de comunicação.
A pedido do Ministério Público, promotores norte-americanos investigam dezenas de contas bancárias nos Estados Unidos ligadas ao bispo Edir Macedo, para apurar se o dinheiro do bispo foi usado para adquirir a Rede Record e outras empresas de comunicação.
Fonte: Site Comunique-se
0 comentários:
Postar um comentário